Postagens populares

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Brasil supera ‘treino’ difícil contra os EUA e confirma a liderança do grupo

Já classificada, seleção sofre com bom sistema defensivo das americanas, mas mantém invencibilidade no Mundial. Adversário nas semifinais será o Japão

Era para ser um “treino”, como chamou José Roberto Guimarães. Só esqueceram de avisar aos Estados Unidos. As americanas, que brigavam pela vaga nas semifinais do Mundial do Japão, deram trabalho para o Brasil. Classificada para a próxima fase, a seleção brasileira teve dificuldades de passar pelo bom sistema defensivo das adversárias e pecou na distribuição de jogadas no segundo set, mas conseguiu superar as dificuldades e manter a invencibilidade de nove jogos. Ao apito final, o objetivo estava cumprido. Despedida de Nagoya com vitória por 3 sets a 1 (25/19, 24/26, 25/19 e 25/23) e liderança do Grupo F. Veja a galeria de fotos da partida.
Apesar de ter vencido a partida, o Brasil não teve a maior pontuadora do jogo. Foi Destinee Hooker, com 20 pontos. Pela seleção, Jaqueline somou 18 pontos.

A seleção viaja para Tóquio na manhã desta quinta-feira (madrugada de Brasília). Depois de dois dias de treinos, disputará a semifinal no sábado. O adversário será o Japão, que perdeu para a  Rússia, atual campeã mundial. Os Estados Unidos ganharam a vaga depois que a Itália perdeu para Cuba.
Natália abre o placar para o Brasil
O clima de alegria voltou à seleção nesta quarta-feira. Logo no primeiro ponto, Natália mandou uma bomba, que deixou Logan Tom sentada, sem saber para onde a bola tinha ido. Fabiana também parou Hooker no bloqueio, para o início da comemoração em quadra. Porém, as americanas não queriam entregar a vitória tão fácil. Começaram a defender bem e a montar a muralha sobre o ataque brasileiro.

Fabíola, que esteve muito bem na partida contra a Alemanha, forçou jogadas com Jaqueline, muito marcada, e levou uma bronca de Zé Roberto. O técnico parou o jogo. Na volta, a levantadora mandou a bola para Natália. A ponteira, que estava virando tudo, colocou mais uma no chão. Palmas de Zé Roberto.

O jogo continuou equilibrado, e os Estados Unidos chegaram a ficar à frente do placar, com dois fortes ataques de Akinradewo. Mas Natália voltou a voar na entrada de rede, e Sheilla foi para o saque para dar início a uma sequência de três pontos para o Brasil. Akinradewo conseguiu um ace e fez Zé Roberto pedir tempo técnico novamente. Natália, então, chegou ao saque, e Jaqueline resolveu a parcial no contra-ataque. Com dois pontos seguidos, fechou o set em 25/19.

Fabíola peca na distribuição das jogadas

Na segunda parcial, os Estados Unidos começaram a gostar do jogo. O Brasil cometeu muitos erros, e o bloqueio americano parou o ataque verde-amarelo: 9 a 5. Fabiana foi para o saque e conseguiu dois pontos de contra-ataque, com Jaqueline, que anotou quatro vezes seguidas. A distribuição de bolas, porém, ficou muito centrada na ponteira. Fabíola demorou para virar o jogo, e as jogadas na entrada de rede foram marcadas.

Do outro lado, Hooker comandava a reação americana. A oposta voava na rede, com sua habilidade adquirida nos tempos de campeã nacional de salto em altura. Zé Roberto voltou a chamar Dani Lins e Joycinha para a quadra. A levantadora forçou o saque e diminuiu a diferença para dois pontos.

A tática de mandar a bola sempre em Logan Tom, que estava mal na recepção, deu certo, e o Brasil passou à frente no placar, com Natália, que tentou marcar três vezes no ataque e conseguiu, em seguida, no bloqueio, após belo rali. No entanto, Hooker, em dia inspirado, e Akinradewo inverteram a vantagem novamente e, no erro de Natália, fecharam a parcial e empataram a partida (26/24).
Seleção embala no terceiro set
Na volta para o terceiro set, Fabíola começou a distribuir melhor as jogadas. Thaísa e Fabiana voltaram a marcar pelo meio, e Sheilla voou na saída de rede. Depois de um rali com belas defesas, quando Larson salvou uma bola como se estivesse na praia, dando orgulho ao assistente técnico, Karch Kiraly, Sheilla respondeu com uma largada de leve, que fez duas americanas caírem no chão.

Os Estados Unidos erraram bastante na parcial. Akinradewo viu a bola cair dentro de seu bloqueio, após o paredão de Natália funcionar. Jaqueline também pontuou pela entrada de rede, saindo melhor da marcação. Thaisa pegou Hooker no bloqueio e até Joycinha, que veio do banco, ganhou oportunidade de mexer no placar. No saque para fora de Hooker, a seleção abriu 2 a 1 no jogo, com 25/19.

Apagão na recepção quase complica a vitória

As americanas estavam determinadas a levar a partida para o tie-break. No início do quarto set, defenderam bolas quase impossíveis e dificultaram os ataques brasileiros, com uma muralha no bloqueio. Fabíola empatou o jogo com um ace, deixando o placar em 9 a 9. Bown, porém, respondeu na mesma moeda, com dois pontos extras. Foram três seguidos no fundamento.

Sheilla e Natália tiveram de buscar a diferença. No saque de Jaqueline, a seleção voltou a dominar o marcador. Bown e Hooker, porém, começaram a incomodar na rede novamente, mostrando falhas na defesa brasileira, e os Estados Unidos assumiram à frente no placar.
Aí chegou a vez de Thaisa assumir a responsabilidade, com dois belos pontos pelo meio (22/21). Em seguida, a central armou o paredão com Jaqueline para parar o ataque adversário e voltou a marcar, voando no meio. Foram quatro pontos seguidos dela. E coube a Sheilla fechar o jogo. Adeus, Nagoya. Rumo a Tóquio

domingo, 7 de novembro de 2010

Prudente faz 4 a 1 no Goiás e ''o puxa'' para o rebaixamento

Prudente41Goiás

Cruzeiro vence o Vitória, fora de casa, por 1 a 0.

Vitória01Cruzeiro

O 0 a 0 complica as pretensões das duas equipes

Avaí00Botafogo

Timão vence o são paulo e é o lider provisório


O Corinthians é líder, ao menos provisoriamente. E o São Paulo está mais longe da Libertadores.
Campeonato Brasileiro
São Paulo02Corinthians

Massa: 'A corrida foi um desastre'


Piloto brasileiro tem problemas e chega apenas em 15º lugar em Interlagos


Após cruzar a linha de chegada de Interlagos na 15ª colocação, neste domingo, o piloto brasileiro Felipe Massa classificou o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 2010 como um dos piores da sua carreira. Ele teve muitos problemas durante a prova, principalmente em uma parada nos boxes, e até conseguiu recuperar algumas posições para não ter um final de corrida ainda pior.
- A minha corrida foi um desastre. Não digo que foi a minha pior no Brasil, já que teve corrida em que eu nem cheguei ao final. Mas essa foi desastrosa - falou Massa.
O brasileiro largou na nona posição, mas despencou para as últimas colocações quando a equipe Ferrari não realizou um pit com eficiência, 13ª volta. Massa deixou os boxes com a roda direita dianteira mal encaixada e teve de parar novamente na volta seguinte.
- Tentei antecipar uma parada, mas, quando saí, o pneu não estava fixo e tive de retornar. Ali foi quando a corrida começou a acabar para mim. Tive mais uma chance quando o safety car entrou, passei o Buemi, mas ele tocou no meu carro. Foi uma corrida em que tudo de ruim aconteceu para o meu lado.
Sobre a próxima corrida, a última do campeonato, domingo que vem em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Felipe Massa sabe que só vai cumprir tabela. Na teoria, ele ainda poderia ajudar de alguma forma seu companheiro, Fernando Alonso, líder, favorito ao título e que duelará contra as duas RBR, mas o discurso do brasileiro já é o de fim de temporada.
- Eu queria estar aqui brigando, como foi em 2008, mas não deu (é o sexto colocado, com 143 pontos). Agora é me concentrar para a última corrida e principalmente para o próximo ano.

RBR encurta distância para Alonso, mas decisão fica para Abu Dhabi


Espanhol chega em terceiro em Interlagos e segue como favorito ao título; Vettel e Webber fazem dobradinha e renovam a esperança para os Emirados

Ficou para a terra dos sheiks. Único piloto que poderia festejar o título antecipado da Fórmula 1 em Interlagos, Fernando Alonso tratou de garantir um terceiro lugar incapaz de lhe dar o troféu neste domingo, mas conveniente o bastante para manter oito pontos de folga na liderança da temporada e empurrá-lo como favorito para a última prova do ano. Para levantar sua terceira taça, precisa apenas chegar em segundo em Abu Dhabi, na semana que vem. Em São Paulo, à frente do espanhol da Ferrari chegou a dobradinha da RBR, com o alemão Sebastian Vettel em primeiro e o australiano Mark Webber em segundo, dando à equipe o título mundial de construtores. Os dois pilotos renovam suas esperanças, mas sabem que, para chegar ao topo nos Emirados Árabes, será necessário tirar de lá o bicampeão mundial.
Se Alonso chegar em segundo em Abu Dhabi, não depende de nenhum outro resultado. Se for terceiro, quarto ou quinto, tem de torcer para Webber não vencer. Em sexto, precisa que o australiano não fique nas duas primeira posições e que Vettel não vença. A corrida em Abu Dhabi começa às 11h (de Brasília) do próximo domingo.Lewis Hamilton chegou em quarto em São Paulo e ainda respira por aparelhos, de olho numa combinação improvável de resultados. Jenson Button disse adeus à disputa ao cruzar em quinto, fechando um fim de semana para esquecer: foi apenas o 11º do grid de largada e ainda sofreu uma tentativa de assalto na noite o sábado. Clique aqui e veja o que cada candidato ao título precisa fazer em Abu Dhabi.
Os brasileiros tiveram um domingo ruim. Dentro de casa, o melhor foi Rubens Barrichello, da Williams, em 14º. No fim da corrida, ele roubou a posição de Felipe Massa, que caiu para 15º. O piloto da Ferrari teve problemas nos boxes em sua primeira parada. Bruno Senna, da Hispania, foi o penúltimo, em 21º, e Lucas Di Grassi, da VRT, abandonou a prova.Fim do conto de fadas de Hulkenberg
Antes da largada, Alonso já foi brindado com vaias da torcida em Interlagos. Parecia claro que ninguém na arquibancada queria ver o espanhol festejando o título no quintal de Massa. E a secada até deu certo quando o sinal verde acendeu. O bicampeão mundial caiu de terceiro para quinto. Vettel pulou por dentro e aplicou um choque de realidade em Hulkenberg, que também foi superado por Webber.
Em poucos segundos, o alemão da Williams viu o conto de fadas da pole cair por terra. Ainda segurou Alonso durante sete voltas, mas o espanhol, que já tinha ultrapassado Hamilton, deu o bote e assumiu a terceira posição. Estava formado o pelotão da frente, com Vettel, Webber e Alonso, resultado que parecia confortável para os três, empurrando a decisão para os Emirados.
Como se não bastasse a tentativa de assalto na noite de sábado, Jenson Button caiu de 11º para 13º na largada. Ele foi o primeiro a antecipar a parada nos boxes, na 12ª volta, e colocou pneus duros para ir até o fim da prova. Massa, em 11º, fez o mesmo, mas deu azar. A Ferrari se atrapalhou no encaixe do pneu dianteiro direito e, o brasileiro, que já não vinha bem, foi obrigado a parar de novo em seguida. Chegou a cair para antepenúltimo, à frente apenas dos compatriotas Senna e Di Grassi.
Todo mundo antecipou a parada, e o sonho de Hulkenberg despencou para a décima posição. Os candidatos a intrusos passaram a ser Nico Rosberg e Kamui Kobayashi, que brigavam na sexta e na sétima posições. Mas as cinco primeiras estavam reservadas aos candidatos ao título. Na volta 40, o pelotão da frente andava com Vettel, Webber, Alonso, Hamilton e Button, que fazia uma corrida de recuperação.
Cinco passagens depois, a pulga se instalou atrás da orelha da RBR. Webber começou a se aproximar de Vettel, e com isso veio o temor de uma disputa interna na equipe. O fantasma da Turquia, quando os dois se chocaram, se instalou em Interlagos. Um acidente entre os líderes poderia jogar o título no colo de Alonso, que via tudo ali atrás, em terceiro.
Na 51ª volta, a Force India apareceu para injetar emoção na corrida. Vitantonio Liuzzi rodou e bateu forte, forçando a entrada do safety car. Na RBR, instalou-se um certo pânico: com todos os carros grudados, Vettel e Webber aguardavam a saída do carro de segurança para uma tensa disputa por vitória.
Quatro passagens depois, a prova recomeçou. Mas nada mudou. As anunciadas disputas por posição não aconteceram, e a fila indiana se manteve até o fim. A decisão do título fica mesmo para Abu Dhabi, daqui a uma semana.